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Em uma pesquisa finalista do 2o Prêmio Ciência pela Primeira Infância, Mirela Dantas investigou o impacto do programa de parentalidade digital PIPA — Primeira Infância Plantar Amor — junto a mães em situação de vulnerabilidade social.
O estudo, realizado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), analisou a percepção dessas cuidadoras sobre o uso do programa, que promove trilhas de aprendizagem com temas como alimentação, saúde, aleitamento, vínculo afetivo e o brincar. As participantes acessavam os conteúdos pelo celular e recebiam apoio de mediadoras sociais via WhatsApp.
Entre os resultados observados estão redução de práticas punitivas, como a palmada, e aumento de interações positivas, como contar histórias antes de dormir e oferecer uma alimentação mais saudável. Mirela também identificou efeitos no bem-estar infantil, como melhora no desempenho escolar e menor risco de transtornos de aprendizagem.
Atualmente, o PIPA atende 800 famílias no interior de Pernambuco e começa a se expandir para outros estados do Nordeste, como Ceará e Paraíba — levando informação e cuidado a lugares onde o acesso ainda é limitado.
Descrição do vídeo: Mirela é uma mulher branca, de cabelos lisos e castanho-escuros, na altura dos ombros. Ela usa óculos de armação redonda, batom claro e aparelho ortodôntico. Veste uma camisa branca e um colar dourado, e está sorrindo para a câmera, em um ambiente interno com fundo desfocado em tons escuros.
#PrimeiraInfância#EducaçãoInfantil#DesigualdadeSocial#CiênciaComImpacto#PesquisaBrasileira#NCPI
O tema da minha pesquisa �� percep����o de cuidadores, sobre o programa de parentalidade digital pipa, a sigla significa primeira inf��ncia, a plantar amor. Principal objetivo do pipa �� tentar desenvolver nessas m��es que est��o em contexto de vulnerabilidade social, algumas compet��ncias relacionadas aos pilares da sa��de, de alimenta����o, de aleitamento, n��? Do socioemocional e tamb��m de quest��es relacionadas a aspectos como brincar. A gente desenvolveu a interven����o n��o �� do pipa com essas fam��lias, n��? E essa interven����o foi atrav��s das que a gente intitulava mediadoras sociais. Ent��o elas �� demonstravam, n��? Mostravam as trilhas de aprendizagem, as m��es acessavam pelos seus celulares e elas tinham tamb��m um contacto via WhatsApp com essas mediadoras sociais. A gente levava o Osmar. Os smartphones, tablets, enfim. E as pessoas, elas eram elas, respondiam os question��rios e elas tamb��m foram entrevistadas. E a gente tinha 2 grupos, eram os grupos das m��es engajadas e as m��es n��o engajadas. Aquelas engajadas, elas faziam as atividades das trilhas do programa e as n��o engajadas eram aquelas que tinham um pouco acesso ou n��o acessavam as plataformas. E a�� a gente comparou justamente para identificar se as m��es que eram mais engajadas tinham um resultado. A gente n��o teve participa����o de nenhum pai, foram todas m��es, cuidadoras, ent��o elas mudam as pr��ticas, ent��o diminui a incid��ncia de pr��ticas punitivas, como por exemplo, a palmada e outras que eu poderia citar aqui, e aumenta as pr��ticas mais positivas, como por exemplo, sentar para brincar, ler historinhas antes de dormir para crian��a, ao inv��s de deixar a crian��a na frente da televis��o, uma alimenta����o mais saud��vel, ent��o isso diminui tamb��m riscos de obesidade, n��? Enfim, a longo prazo. Mercado est�� relacionada ��s pr��prias crian��as. Quando tem essa rela����o mais pr��ximas com as m��es, melhor o desempenho escolar diminui. A incid��ncia de transtornos de aprendizagem, por exemplo, impacta na sa��de mental, no bem-estar como um todo, das crian��as e da pr��pria rela����o, n��? Das crian��as com a fam��lia. O PIB inicia no interior do estado de Pernambuco, hoje atende 800 fam��lias, mas ele come��a a avan��ar para outros estados, como o Cear�� e Para��ba. Fam��lias de comunidades rurais ou comunidades que n��o t��m acesso a esse tipo de informa����o porque �� muito longe da cidade. Elas conseguem atrav��s do do impacto do programa, n��? �� ter esse tipo de interven����o a partir do seu pr��prio celular, smartphone.
Professora | Enfermeira Pediátrica
1 semParabéns, projeto incrível!!👏👏👏