O xis da questão na comunicação pública
Encantamento versus prestação de contas. Reside aí a principal diferença entre a comunicação de marca e a comunicação pública - com uma intersecção que as aproxima, mas também as distingue.
Enquanto a primeira recorre às diversas ferramentas de comunicação para consolidar e conquistar novos consumidores, a outra, financiada integralmente pelo cidadão, precisa demonstrar claramente o que está devolvendo em serviços, políticas, programas e ações.
Mais: a comunicação pública é composta por entes que são obrigados por lei a realizar determinadas entregas - como nas áreas de saúde e educação. Para completar, seus clientes se relacionam com eles quer queiram ou não. Ainda que você não deseje (ou perceba), em algum momento sua vida depende diretamente dos governos federal, estadual e municipal.
Essa relação obrigatória, financiada pelo público e regulada por lei está bem distante do dia a dia da comunicação privada na busca da aproximação e do engajamento das pessoas. Estamos falando do mesmo trabalho, mas com abordagens absolutamente diferentes.
Não por acaso o "não faz mais do que a obrigação" é um comentário bastante frequente entre usuários que interagem com governos nas redes sociais. A margem para enveredar por outra agenda é muito pequena - e cheia de controvérsia. O que deve ser valorizado: a conexão com o cidadão por meio de uma linguagem menos hermética ou a adoção de uma pauta totalmente social media, que amplia seu público mas ao mesmo tempo aumenta a incompreensão?
Essa conversa não se encerra aqui, voltarei ao tema em breve
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5 aGrande Alec, entendo super tua agonia. Mas, de todos os leões que me arreganhavam a dentuça como consultor head da ONU e de ministrxs que fui, tiro uma dedução pá-pum. A de que comunicação pública ou usa construção de marca, ou vira palito de dente daquelas jubas. Porque no vestiário vc já tá perdendo. E essa perda inclui um, digamos, image-eroding da própria ideia da convivência. Aliás, a tua visão sincera de um trabalho despojado de marca busca instilar confiança. Logo, a engajar. Portanto, a operar o image-building --da marca. Com esta consciência de ferramenta, quem sabe a gente possa partir do vestiário --não para um campo, mas prum coliseu-- perdendo de menos.