Precisamos falar sobre as Death Techs

A morte sempre foi uma das maiores incógnitas para o ser humano. Para onde vamos, o que acontece, o que nos tornamos?

Por mais difícil que seja imaginar ou obter uma resposta, nem tudo no pós-morte precisa ser tão difícil de entender. Claro, os questionamentos do plano espiritual vão continuar existindo, mas os terrestres podem ser resolvidos.

Assim como adquirimos bens ao longo da vida, também acabamos criando versões de nós mesmo no digital, principalmente nas redes sociais. Quando nossa vida acabar, tudo isso também terá um fim.

Já se perguntou o que acontece com o nosso perfil depois que partimos?

Justamente para não tornar a situação pior do que poderia ser, as Death Techs existem para descomplicar os processos. Essas startups nos ajudam a planejar nosso futuro pós morte: cerimônia, caixão, testamento e, principalmente, tudo o que temos no digital.

Por ser um assunto pouco debatido, as Death Techs estão crescendo em passos curtos, até porque nossa cultura não tem o hábito de falar sobre a morte, tornando esse processo ainda mais complicado e doloroso.

Apesar de parecer um tema mórbido, é preciso entender o que acontece com as nossas coisas depois da morte, principalmente se forem coisas online.

E uma vez que temos uma relação mais íntima com as plataformas digitais, acabamos por torná-las mais pessoais. Não iríamos querer que nossos dados, conversas, fotos e arquivos pessoas caíssem em mãos erradas.

As Death Techs são meios legais de você mesmo decidir o que quer que aconteça, seja quando for. A conta pode ser apagada, ficar como uma espécie de memorial ou ser herdada por algum parente.

O Facebook, por exemplo, já disponibiliza algumas opções para os usuários que querem se precaver. E pelo que tudo indica, essa é uma tendência que pode crescer no ambiente digital.

Já pensou o que vocês gostaria de fazer com as suas contas?